segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Mapas; Regionalizações

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Características dos Países da America do Sul:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Pa%C3%ADses_da_Am%C3%A9rica_do_Sul

Países das Américas: http://www.portalbrasil.net/americas.htm



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O mais novo país do mundo é africano: Sudão do Sul


Sudão do Sul se torna o mais novo país do mundo

Atualizado em  8 de julho, 2011 - 18:52 (Brasília) 21:52 GMT
Mulher comemora nas ruas de Juba a independência do Sudão do Sul. AFP
O Sudão do Sul discute se cria uma nova cidade para ser a capital, que por ora é Juba
O Sudão do Sul se tornou oficialmente às 18h01 desta sexta-feira (hora de Brasília, 0h01 de sábado, hora local) o mais novo país do mundo, ao oficializar sua independência do restante do Sudão.
Nas ruas da capital do país, Juba, centenas de pessoas comemoraram a mudança logo após o horário oficial da separação do norte.
Segundo o enviado da BBC a Juba Will Ross, às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais.
O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.
Nesta sexta-feira, o governo do presidente sudanês, Omar Bashir, reconheceu formalmente a independência da parte sul de seu país. Ele estará em Juba, no sábado para a festa, assim como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que será recepcionado pelo presidente interino do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit.
Apesar de possuir grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.
Embora não haja estatísticas oficiais, a ONU estima que a população do país varie entre 7,5 e 9,5 milhões. O Sudão do Sul também nasce sendo um dos maiores do continente, superando as áreas de Quênia, Uganda e Ruanda somadas.
Crianças em Juba, no Sudão do Sul. Getty
Após comemorar a independência, o Sudão do Sul terá de resolver a questão da fonteira com o norte
Abyei e Kordofan
A independência está sendo celebrada sem que as fronteiras entre o sul e o norte já estejam completamente definidas. Um foco de tensão é o debate sobre quem ficará a região de Abyei, rica em petróleo.
Em maio, forças do Sudão do Norte entraram em Abyei. Os conflitos forçaram 170 mil pessoas a deixarem suas casas, para fugir da violência.
O acordo de 2005 previa um referendo para os moradores da área decidirem se ficariam com o norte ou o sul, mas por causa da tensão a votação ainda não ocorreu.
Antecipando-se a uma eventual retomada da guerra civil, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, também em maio, o envio de uma missão de paz com 7 mil militares para a área, a maioria da Etiópia.
A separação também acendeu os ânimos na região de Kordofan do Sul, que está sob controle do governo de Cartum.
Povoada por minorias étnicas sem ligação com a população árabe do norte, a região quer se juntar ao novo país. Confrontos na região já provocaram o deslocamento de 60 mil moradores.
Petróleo, selos e capital
A questão do petróleo é uma das questões mais sensíveis na divisão do Sudão.
A maior parte das reservas fica no sul, mas quase toda a infraestrutura para refino e transporte fica no norte. Por enquanto, a receita é dividida meio a meio.
Além de discutir uma nova divisão nos lucros, o sul e o norte também têm de dividir a dívida pública do Sudão.
A nacionalidade dos sul-sudaneses que vivem no norte é outro problema. O governo de Cartum já revogou a cidadania destas pessoas, que agora migram em massa para a antiga terra natal, para se tornarem cidadãos do mais novo país do mundo.
Mas as delicadas questão envolvendo o norte não são os únicos problemas que o Sudão do Sul está tendo que enfrentar.
O país ainda discute, por exemplo, quem irá estampar as notas da futura nova moeda, o design dos selos e até qual será a capital – Juba ou uma nova cidade a ser construída, que pode até ter o formato de animais ou frutas africanas.

O nascimento do país também provocou mudanças na ONU, onde engenheiros discutem se incluem mais uma cadeira no já apertado plenário da Assembleia Geral, ou se o Sudão do Sul vai ocupar o espaço do Vaticano ou da Autoridade Palestina, que têm assento na sala, mas não são Estados-membros.
Sudão, um país dividido

As grandes diferenças que dividem o Sudão são visíveis até do espaço, como mostra essa imagem de satélite da Nasa. Os Estados do Norte são uma área desértica, interrompida apenas pelo fértil vale do Nilo. O Sul do Sudão é coberto por vastas áreas verdes, pântanos e florestas tropicais.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Imigração

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Peru faz apelos para Brasil receber imigrantes haitianos na fronteira

Altino Machado às 9:47 am
DIRETO DE IÑAPARI
Jeanelus e a filha Belizaire
Jeanelus e a filha Belizaire
Autoridades de Iñapari, no Peru, passaram a fazer apelos para que o governo brasileiro receba um grupo de 162 imigrantes haitianos (124 homens e 34 mulheres) que ocupa o coreto da praça de armas da cidade de 1,2 mil habitantes.
Ao relento, sem apoio de grupos de defesa dos direitos humanos, os haitianos que estão em território peruano padecem de fome, sede, não têm onde beber água e dormem sentados no chão, recostados na bagagem ou no corpo dos compatriostas.
- Nós não temos nada, mas aqui está melhor do que no Haiti. Perdemos tudo em nosso país, onde tudo permanece no chão desde o terremoto - afirmar Jeanelus Eslande, de 37 anos, enquanto capta água da chuva com uma garrafa de plástico.
Ex-empregada domésticca, Jeanelus deixou na casa de parentes um filho de seis anos de idade e se aventurou na longa viagem com esperança de ingressar no Brasil acompanhada da filha Belizaire Mirmathe, de 13.
- No Haiti, estamos morrendo de fome, doenças, e não temos trabalho. Querem nos mandar de volta para lá, mas o que vamos fazer no Haiti se vendemos tudo o que tínhamos para chegar até aqui? - indaga a mulher, que dormiu com a filha, ambas escoradas na mala que carregam.
Iñapari é separada pelo Rio Acre do município de Assis Brasil, a 345 quilômetros de Rio Branco, a capital acreana. Na quarta-feira (18), quando havia apenas 120 haitianos do lado peruano, os imigrantes tentaram atravessar a Ponte da Integração, mas foram barrados por agentes da Polícia Federal, que pedi reforço da Força Nacional para enfrentar a situação.
Os 162 imigrantes que estão em Iñapari saíram do Haiti antes do dia 12, quando o governo brasileiro decidiu pela emissão limitada de vistos de trabalho para haitianos e determinou o reforço policial na fronteira com a Bolívia, Perua e Colômbia.
O visto terá caráter especial e será concedido pelo Ministério das Relações Exteriores, por intermédio da embaixada do Brasil em Porto Príncipe, capital do Haiti.
Uma resolução do Conselho Nacional de Imigração prevê que poderão ser concedidos até 1,2 mil vistos por ano, correspondendo a uma média de 100 concessões por mês.
No coreto de Iñapari, haitianos sonham com o Brasil
No coreto de Iñapari, haitianos sonham com o Brasil
O governou brasileiro alega que o objetivo da medida é regularizar a situação dos imigrantes haitianos que têm entrado no país pelo Acre e pelo Amazonas. Segundo o Ministério da Justiça, foram quatro mil no ano passado.
O grupo que se encontra na praça de Iñapari já estava em viagem quando o governo brasileiro decidiu praticamente fechar a fronteira. Na quarta, em carta enviada ao prefeito de Iñapari, os haitianos deixaram claro que o destino deles é o Brasil.
- Nós estamos de passagem somente, porque nosso objetivo é chegar ao Brasil, em busca de melhores condições de vida, já que nosso país está devastado pelo  terremoto. Não temos nem água para tomar banho nem para beber e já estamos adoecendo por causa disso.
Na carta, os haitianos pediram aos peruanos hospedagem, comida e água como ajuda humanitária. Depois que os imigrantes foram barrados e enviaram a carta, autoridades brasileiras e peruanas se reuniram em Iñapari no dia seguinte.
Segundo informações da Direção de Migrações de Puerto Maldonado, uma da regiões mais pobres do Peru, mais haitianos estão a caminho de Iñapari, onde as autoridades não contam com recursos financeiros nem infraestrutura para ajudá-los. A presença dos haitianos já é considerado um problema social na pequena cidade.
O superintendente da Polícia Federal no Acre, José Calazane, participou da reunião junto com o delegado Edilson Barbosa. A PF permitirá apenas o ingresso de haitianos que apresentarem passaporte com visto obtido na Embaixada Brasileira em Porto Príncipe.
- Nós temos que cumprir uma decisão de estado. Não estamos autorizados a permitir o ingresso de imigrantes que deixaram o Haiti antes da decisão do governo brasileiro. Dependemos agora de uma decisão da presidente Dilma. Só ela para resolver o impasse - disse o superintendente Calazane.
As autoridades peruanas informaram que todos os haitianos presentes em Iñapari são considerados imigrantes legais, pois  ingressaram no Peru com vistos de turistas. Eles poderão permanecer no país até um ano.
Os peruanos pediram com insistência para que a Polícia Federal permita o ingresso dos haitianos em território brasileiro. Eles também defenderam que a diplomacia dos dois páises devem buscar um solução humanitária para o problema.
- Com homens e mulheres impedidos de passar para o Brasil, porque na ponte está a Polícia Federal vigiando, está criada uma crise humanitária na fronteira. Esperamos que as negociações com o governo do Brasil prosperem e os haitanos possam ingressar no país - comentou o padre peruano René Salizar, de Iberia, que atua num grupo de defesa dos direitos humanos na fronteira.
Os haitianos têm agido com honestidade ao tentarem passar pelas barreiras policiais, especialmente quando alcançam a fronteira brasileira.
Existem centenas de caminhos dentro da floresta que conduzem às margens do Rio Acre. A Polícia Federal jamais vai dispor de homens suficientes para garnecê-los.
A partir de qualquer um desses pontos, bastaria os haitianos atravessarem o rio para alcançarem o território brasileiro.
Brasiléia
Café dos imigrantes em Brasiléia
Café dos imigrantes em Brasiléia
Ainda existem 550 imigrantes haitianos no município de Brasiléia, na fronteira com a Bolívia. Diferente dos que estão em Iñapari, estão abrigados, se alimentam três vezes ao dia e várias empresas passaram a disputar a contratação dos imigrantes.
Nesta semana, a construtora Odecrecht levou 40 haitianos para uma obra no Mato Grosso. Entre eles estava um jovem de 24 anos que fala fluentemente cinco idiomas e que nos últimos meses lecionava português para os compatriotas nos finais de semana.
A Romena, uma indústria de massas de Gravataí (RS), contratou 14 haitianos. A empresa pagou as passagens aéreas dos imigrantes do Acre ao Rio Grande do Sul. Tem sido cada dia mais frequente a presença de empresários ou seus representantes selecionando haitianos para o trabalho.
O fazendeiro Antonio Carlos Franganiello Melhem e o filho, Thadeu, agrônomo, se destacam na praça central de Brasiléia, que passa o dia ocupada por homens e mulheres haitianos. Pai e filho conversaram com dezenas de imigrantes ávidos por informações.
- Saiba que sou primo do Wálter Fanganiello Maierovitch, que também escreve em Terra Magazine. Vivo em Sete Barras, perto de Registro, a 200 quilômetros de São Paulo. Estou aqui porque quero sangue novo trabalhando comigo - disse o fazendeiro em entrevista exclusiva ao Blog da Amazônia.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tipos de Chuva

Podemos entender por precipitação  como sendo o retorno do vapor d’água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da terra. Formas de precipitação: chuva, neve, granizo, orvalho e geada. Sendo que os dois últimos ocorrem por deposição na superfície terrestre.
Existem três principais tipos de chuvas, que estão relacionados com fatores que a originaram. As chuvas podem ser orográficasciclônicas ou convectivas.

Chuvas orográficas

É originada quando uma massa de ar úmido que se desloca, encontra uma barreira topográfica (serra, montanha, etc), e é forçada a elevar-se, ocorrendo queda de temperatura seguida da condensação do vapor d’água eformação de nuvens. Chuvas orográficas apresentam pequena intensidade, e longa duração. Veja abaixo um esquema de como ocorrem:
Chuva orográfica
Chuva orográfica

Chuvas ciclônicas ou Frontais

Ocorrem no encontro de massas de ar de características distintas (ar quente + ar frio). São caracterizadas por, serem contínuas, apresentarem intensidade baixa a moderada e abrangem grande área. Abaixo seguem as maneiras com que as frentes quentes e frentes frias se distribuem, originando a precipitação (chuva).
chuva ciclonica
Chuva ciclônica ou frontal

Chuvas convectivas

São chuvas causadas pelo movimento de massas de ar mais quentes que sobem e condensam. As chuvas convectivas ocorrem principalmente, devido à diferença de temperatura nas em camadas próximas da atmosferaterrestre. São caracterizadas por serem de curta duração porém de alta intensidade e abrangem pequenas áreas.
Chuva de convecção
Chuva de convecção
Referências bibliográficas:
RONDON, Manoel Afonso Costa. Hidrologia Aplicada. Capítulo 1.